Você já precisou escolher um software para resolver problemas e impulsionar o sucesso de sua empresa? Se a resposta for sim, então você sabe o quão desafiador esse processo pode ser. É nesse momento que o RFP (Request for Proposal) entra em cena como um valioso aliado. Em nosso artigo, vamos explorar a importância do RFP e como utilizá-lo de forma eficaz.
A escolha do software de marketing para uma empresa envolve um processo criterioso de seleção, teste e avaliação. As grandes empresas seguem passos específicos para garantir que a escolha seja a mais adequada para suas necessidades. Em várias ocasiões, me vi avaliando softwares como Salesforce, Pega, Meltwater, Piano, entre outros.
Continue lendo e descubra como o RFP pode transformar sua abordagem na escolha de software!
Aqui estão alguns passos que aprendi e gostaria de compartilhar para que você possa seguir:
1. Identifique seu problema: É importante saber quais são as funcionalidades e recursos que a sua empresa precisa para o software de marketing digital, mas antes disso é fundamental compreender seus desafios e necessidades. Qual é o real problema que você está enfrentando? Faça uma lista das necessidades e requisitos que o software deve atender. Para isso, junte os envolvidos, entreviste separadamente, revise tudo que coletou e priorize as dores que, se resolvidas, terão maior impacto para o negócio.
2. Pesquise opções de software: Faça uma pesquisa detalhada para encontrar opções de software que atendam às suas necessidades. Existem muitas no mercado, então é importante dedicar tempo para encontrar aquelas que são mais adequadas para a sua empresa. Uma dica interessante é utilizar canais como G2.com, gartner.com, cb insights, trustpilot. Nesses sites é possível encontrar feedbacks de usuários reais e entender se realmente o software pesquisado resolve sua necessidade da melhor forma possível.
3. Faça uma avaliação inicial: Depois de ter uma lista de opções, faça uma avaliação inicial das soluções. Utilize versões free trial. Verifique se elas atendem às suas necessidades e requisitos, e se possuem as funcionalidades das quais você necessita. Aqui você precisa ter a lista feita na fase um e eleger algumas opções para fazer reuniões. Dica: sempre peça que alguém técnico esteja de ambos os lados da reunião, pois assim se evitam outras reuniões e looping infinitos de e-mails.
4. Avalie a segurança e a privacidade: Verifique se o software oferece recursos de segurança adequados e se atende às regulamentações de privacidade, como SOC, LGPD ou GDPR. Além de avaliar se os critérios de sua empresa também são atendidos. Envolva seu time jurídico e de TI para ter certeza de que está cumprindo com as políticas de sua empresa.
5. Considere o suporte e a assistência técnica: Analise se o software oferece suporte e assistência técnica adequados para garantir que você possa usá-lo com facilidade. Uma dica é usar os fóruns públicos e sites como os citados no item 2 para ter certeza de que os produtos têm bom desempenho e suporte.
6. Faça um teste do software: Antes de tomar uma decisão final, é importante testar o software para garantir que ele funcione como você deseja. A maioria das empresas oferece testes gratuitos ou períodos de avaliação. Normalmente a duração do teste, free trial, é de 15 dias, por isso planeje bem o que pretende experimentar. Porém, ao falar com um AE (Account Executive), você pode estender o período de análise para que seu time realmente entenda como o software funciona.
7. Tome uma decisão informada: Depois de ter avaliado todas as opções, tome uma decisão informada com base nas necessidades de sua empresa, seja fiel à lista de recursos e às suas prioridades. Compare com as features disponíveis nas ferramentas avaliadas e com outros orçamentos.
Lembre-se de que, escolher o software certo, pode ser fundamental para o sucesso de sua empresa. Então, não tome essa decisão de forma precipitada. Dedique tempo e esforço para encontrar a opção mais adequada para as suas necessidades e que trará maior retorno para sua empresa.